A Receita Federal do Brasil deu um passo significativo ao anunciar a transição do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) para um formato alfanumérico. Essa mudança não é apenas uma atualização técnica, mas uma verdadeira revolução na forma como as empresas são identificadas no país.
O que muda com o novo CNPJ alfanumérico?
A principal transformação está na estrutura do número de inscrição do CNPJ, que passará de um formato exclusivamente numérico para um alfanumérico. Isso significa que, além de números, os identificadores poderão conter letras, ampliando significativamente o número de combinações possíveis.
Expansão de combinações possíveis
Atualmente, o CNPJ no formato numérico permite até 99,9 milhões de combinações. Com a nova estrutura alfanumérica, esse número se expandirá para quase um trilhão de combinações, garantindo que não haverá esgotamento de números por um longo período.
A mudança foi planejada para causar o mínimo de impacto nos sistemas informacionais existentes. A estrutura atual do CNPJ, com 14 posições, será mantida. Os caracteres alfanuméricos serão inseridos nas posições iniciais e intermediárias, o que facilita a transição e minimiza a necessidade de grandes adaptações tecnológicas.
Continuidade dos números atuais
Os CNPJs atuais continuarão válidos, evitando a necessidade de reemissão de documentos e adaptando-se de forma gradual e planejada às novas regras.
Benefícios para a economia e a administração pública
A transição para o CNPJ alfanumérico traz uma série de benefícios importantes, tanto para a economia quanto para a administração pública.
A mudança facilitará a criação de novos negócios, especialmente no segmento de microempreendedores individuais e novas naturezas jurídicas. Isso será um impulso significativo para o crescimento econômico do país.
O futuro do CNPJ
A partir de janeiro de 2026, espera-se que o novo CNPJ alfanumérico esteja plenamente implementado. Essa mudança também prepara o terreno para um futuro de crescimento contínuo e inovação.
Fonte: Jornal Contábil